Chegou mais um final de ano, época de reflexões e balanços. Vamos falar um pouco sobre o que envolve esse período?
Bom, primeiramente, vamos comentar sobre o Tempo. A questão do tempo é extremamente relativa, pois aqui na Terra nos regemos pelo tempo 24hs dia/365 dias ao ano, mas no plano espiritual, a coisa muda bastante de figura. Imaginemos que no plano espiritual é como se estivéssemos sem gravidade, sendo levados lentamente para onde desejamos ir, e ao mesmo tempo, fôssemos mágicos, onde, ao pensar muito em algo ou alguém, fôssemos diretamente teletransportados para onde pensamos. É mais ou menos assim que ocorre lá do outro lado.
Portanto, devemos ter isso em mente quando nos angustiamos e reclamamos aos mestres, aos nossos guias espirituais sobre a questão temporal - eles sabem o que passamos, e ao mesmo tempo não sabem. Você dizer ao seu anjo: 'Poxa, eu preciso que essa mudança ocorra em minha vida em até três meses' é algo que ele vai compreender em relação à importância do seu pedido (pois você vai emanar energia expressando que precisa muito daquilo), mas não vai poder se comprometer em te ajudar no tempo que você pediu. Afinal, existem várias outras questões envolvidas num pedido, tais como: 'Você está preparado para receber isso? Isso vai te levar mais próximo do que você precisa em relação à sua evolução?'
Por isso, vamos refletir sobre o final de ano como um período de renascimento, mas também de compreensão, cientes de que nesses 365 dias passados, você recebeu aquilo que emanou, mas também o que foi possível ser recebido, conforme seu autoconhecimento. Esse é o primeiro fator importante a comentar.
A segunda reflexão, é referente a um recado trazido de outros planetas, através da médium Elisa de Paula. O recado dos nossos irmãos galáticos é: 'Ouvir o coração é a forma mais rápida de se atingir a ascensão'. E não falo aqui de 'ascender' para ser melhor do que alguém, nada disso. Falo 'ascender' no aspecto de ser mais feliz para você mesmo! Pois quando falamos na Espiritualidade sobre ascender, falamos sobre sermos mais felizes, sobre nos encontrarmos como seres humanos, preencher aquele espaço 'vazio' que sentimos muitas vezes, sem entender o porque.
A pergunta que faço é: O que você fez com seu coração esse ano? Você ouviu seus próprios anseios? Ou preferiu agir como uma máquina, fazendo as coisas porque achava que devia fazer, e seguindo o que os outros diziam a você o que era certo? E onde mais erramos: Seguimos geralmente a pior versão de nós mesmos, a versão que tem sentimentos como medo, rancor, depressão, rivalidade.
E o mais bonito, é que os irmãos galáticos ainda me deram uma 'bronca' que fez sentido. Eles disseram: 'Não adianta você sair daqui - da consulta - dizendo que vai ouvir mais seu coração como se estivesse dando uma ordem a si mesma. Ouvir o coração é algo natural, é um hábito que se adquire com o tempo, e está totalmente longe da mente.' E eles tinham razão. Não adianta eu forçar a barra em relação a isso, deve ser algo espontâneo.
Esse lance de seguir o coração é um tema bem equivocado, mencionado muitas vezes vulgarmente por alguns profissionais da área Holística. O ato de seguir o coração não é fazer loucuras, ser imprudente, fazer o que quiser na hora que quiser como uma criança mimada, não é isso. O ato de seguir o coração é nada mais nada menos, que se escutar. Fazer silêncio interior, e perguntar a si mesmo: 'O que estou fazendo agora é o melhor para mim?' Pois sim, todas as entidades espirituais que te acompanham, darão um jeitinho de te responder essa pergunta, de alguma forma. Seja através do corpo - arrepio, dor de cabeça, etc - ou até mesmo de intuição, aquela certeza absoluta que você tem dentro de si mesmo sem ter fundamento lógico.
Nós temos dentro de nós um campo espiritual energético extremamente forte, só não sabemos disso. E da onde ele se manifesta? Se manifesta do coração, do fundo de sua alma. Seu desejo, sua intenção, te guia naturalmente a tudo o que você necessita naquele momento. Porém, você nem sempre escuta. Nem sempre eu escuto. E é daí que o buraco surge no peito - aquele buraco que te fala que você está incompleto, infeliz.
Portanto, para o próximo ano, é importante termos em mente que, para termos 365 dias melhores, precisamos tentar ser melhores nos próximos 365 dias. Ou seja, sermos melhores com nós mesmos em primeiro lugar, para então, sermos melhores com o mundo. Uma pessoa feliz faz todas as outras ao seu redor felizes. Já imaginou como seria o mundo, se uma pessoa feliz contagiasse as outras? E as outras, contagiariam as outras? E assim por diante, um círculo do bem se criaria. Uma energia positiva se instaura, afastando naturalmente tudo aquilo que não é saudável.
Um grande abraço, Namastê!
